Repasse ajudará na reconstrução e no reforço do sistema de saúde no município, além de ampliar atendimento à população atingida pelas chuvas
Para reestruturar a rede de saúde local e ampliar o atendimento à população atingida pelas enchentes no município de Itaperuna, o Ministério da Saúde libera R$ 3,7 milhões, que corresponde a uma parcela antecipada do valor mensal previsto para a média e alta complexidade da cidade. O anúncio foi feito neste sábado (14) pelo ministro da Saúde Alexandre Padilha, que visitou cidades fluminenses afetadas pelas chuvas fortes.
O repasse permitirá a ampliação da assistência hospitalar e poderá ser utilizado para custear procedimentos como cirurgias e exames, e aquisição de medicamentos e insumos. Esses recursos podem ser utilizados em obras para reconstruir unidades de saúde. Os recursos também estão disponíveis para financiar hospitais de pequeno porte e o Serviço Móvel de Urgência e Emergência (SAMU 192), entre outros. A transferência do recurso anunciado, será feita por meio do Fundo Nacional de Saúde, em parcela única, diretamente para o Fundo Municipal de Saúde de Itaperuna. O município terá prazo de 180 dias para prestar contas.
“Essa iniciativa soma-se ao trabalho que a Força Nacional do SUS tem desenvolvido desde o ano passado para que vítimas de calamidades sejam atendidas com eficiência e rapidez”, resume. Ele lembra que, desde a semana passada, a FNSUS enviou 15 toneladas de medicamentos para socorrer vítimas das enchentes no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, além de atuar junto com estados e municípios em ações de prevenção, vigilância e atenção à saúde.
Para municípios com danos no abastecimento de água, a FNSUS dispõe de frascos de hipoclorito, que serve para purificar a água e torná-la própria para o consumo. Também foram adiantados recursos (R$ 7,8 milhões) para a média e alta complexidade do município de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro.
“A Força Nacional do SUS continuará atuando em regiões em que problemas foram agravados com a danificação da estrutura de saúde, além do atendimento das vítimas das chuvas e do risco de aumento de doenças, sobretudo as transmitidas por água, alimentos e animais”, assegura o ministro da Saúde.
Débora Pinheiro, da Agência Saúde
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